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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Discutindo Comunidades de Terreiro durante a Romaria da Terra 2010

A participação da Assobecaty nas atividades desta celebração, vem inserida pelo reconhecimento e valorização que Nei d'Ogum  tem pela Yá Carmen de Oxalá. Carregando para as discussões do grupo coordenador da Romaria, ele introduz, ainda que secundariamente, as problemáticas pertinentes as Comuniades Tradicionais de Terreiro na temática principal que este ano trata dos Quilombola. De qualquer maneira, pôr em destaque a africanidade do povo brasileiro, seja Quilombola ou Povo de Santo, é sempre estabelecer um espaço de disputa sobre as lutas que impulsionam as nossas ações.
Este movimento pelo "escurecimento" da Romaria, conforme relata Terezinha, uma das Coordenadoras da Pastoral da Terra no estado, vem se desenrolando desde 2007, quando Pastorais de outros estados do país, pedem que o Rio Grande do Sul se posicione em relação as suas Comunidades Quilombolas. De lá prá cá, Terezinha vem provocando o debate na Pastoral da Terra gaúcha e construindo parcerias para dar força a idéia.
Nesta 33° edição, a Romaria finalmente deixa o assunto aflorar, embora possa ser visto pelos desavisados que a atualidade do assunto é meramente o motivador desta caminhada religiosa.
Foto: O sorriso de satisfação da Terezinha na abertura do I Acampamento Quilombola

Assobecaty participa da 33° Romaria da Terra

A convite de Nei d'Ogum, do Ilê Axé Osanhe Aguè, um dos organizadores da Romaria, representando as comunidades de Terreiro do Estado do Rio Grande do Sul, Mãe Carmen de Oxalá se fez presente na abertura das atividades neste domingo (14). Como esta Romaria traz o tema "Quilombos: Terra, Trabalho e Inclusão" foi organizado como parte da celebração o I Acampamento Quilombola. Nos próximos dias as delegações do estado discutirão a temática e se organizarão em torno da participação na celebração.
Parte desta questão passa também pelas comunidades de Terreiro como espaço de luta e resistência dos princípios africanos. A participação da Assobecaty contribui para este entendimento por ser Mãe Carmen de oxalá herdeira de raíz Cabinda com 68 anos de tradição.
Da esquerda para direita: Nei d'Ogum, Mãe Carmen de Oxalá e Jorge, durante a abertura do I Acampamento Quilombola - Santa Maria/RS